17 de junho de 2011

Entrevista com Bernardo Turela

          “Olhaí”, a mostra de cinema universitário organizada por alunos do sétimo semestre do curso de Cinema e Animação aconteceu no último dia 13 de abril no Instituto João Simões Lopes Neto. O público lotou o auditório para assistir aos seis curtas-metragens produzidos pelos alunos do curso, os mesmos que organizaram o evento.
            A iniciativa foi um sucesso e serviu como exemplo a outros realizadores que queiram encontrar uma forma alternativa para a exibição de seus filmes, visto que a produção de cinema em Pelotas só aumenta, mas poucas vezes atinge o grande público.
Entrevistamos Bernardo Turela, um dos organizadores do projeto e diretor de um dos curtas exibidos (Paço a Paço), que conta mais sobre o processo de organização e a recepção do público. Bernardo também é o autor do vídeo dos bastidores do evento que acompanha a entrevista.

Como surgiu a ideia de fazer a mostra de vídeo?
Eu tinha terminado um filme, o Paço a paço, e ainda não havia feito uam exibição para a equipe. Aí falei com o Márcio porque sabia que ele também tinha um curta e que daí poderíamos fazer uma sessão conjunta para a equipe assistir seu próprio trabalho e também outros curtas. Daí quando vimos outras pessoas com filmes foram chegando e a mostra exibiu 6 curtas e foi massa.

Como foi o processo de chamar mais pessoas para exibir seus curtas?
No meio da aula falei com o Márcio que tava do meu lado sobre a mostra. Ele curtiu e disse que o Diego, que estava sentado na nossa frente também tinha um filme. O Diego gostou da idéia e aí apareceu o Guilherme dizendo que também tinha um filme e daí a Milena e a Geisi demonstraram interesse na Mostra e a Daniela também e foi tudo muito espontâneo e natural.

Fale um pouco sobre a  a dificuldade existente no precesso de distrbuição de curta-metragens, especialmente nessa realidade de produção acadêmica.
Bem, aqui na cidade existem muitas mostras mas a maioria para a exibição de longas-metragens. Se tivéssemos a inclusão de um curta produzido na cidade para cada longa que exibem já seria uma grande coisa. Acho que rpecisamos de mais espaço para exibir o que está sendo produzido pela universidade e também fora dela. O curta-metragem é o meio com qu epodemos nos expressar, e levar essa expressão até o público é fundameental para a existência e sobrevivência de um cinema pelotense.

Tu consegue ver alguma evolução nos curtas realizados pelos acadêmicos Cinema da Ufpel?
Sim, cresceram as turmas, as pessoas envolvidas, a discussão e a aparelhagem. Ficou mais fácil e interessante fazer cinema na cidade. Existe um público qualificado e até mesmo uma crítica incipiente. Os produção local começa a alcançar reconhecimento nacional e isso inspira e estimula esse processo evolutivo.

Como foi a recepção da Mostra? Pensa em dar uma continuidade ao projeto?
Foi sensacional. O espaço do Instituto João Simões Lopes era excelente, o público compareceu em grande número e os filmes apresentados conseguiram envolver as pessoas e tornar a mostra um acontecimento realmente Cinematográfico. Sobre dar continuidade ao projeto, penso que pode acontecer, mas tenho a certeza de que é necessária uma janela de exibição para que os curtas-metragens locais tenham contato com a comunidade.

 

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